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Economia 29/06/2025

Desemprego em Queda e Carteiras Assinadas em Alta Batem Recorde no Brasil

Desemprego em Queda e Carteiras Assinadas em Alta Batem Recorde no Brasil

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, uma redução de 0,6 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE. O número de pessoas desocupadas recuou para 6,8 milhões, representando uma queda de 8,6%. Paralelamente, o total de pessoas ocupadas aumentou para 103,9 milhões, uma alta de 1,2%.

O grande destaque foi o crescimento no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,8 milhões o maior número da série histórica da pesquisa.

Outro dado relevante foi a redução no número de desalentados, pessoas que desistiram de procurar emprego. Esse grupo caiu 10,6%, somando 2,9 milhões de pessoas, o menor índice desde 2016.

Para o analista da pesquisa, William Kratochwill, o cenário demonstra um mercado de trabalho aquecido, com crescimento das vagas formais. "O aumento de 1,2 milhão de pessoas ocupadas e a queda nas taxas de subutilização explicam boa parte da queda expressiva na desocupação", observou.

A taxa de informalidade também recuou, passando de 38,1% para 37,8%, o que equivale a 39,3 milhões de trabalhadores informais. Isso se deve à estabilidade no número de trabalhadores sem carteira assinada e ao crescimento de 3,7% no número de autônomos com CNPJ.

Já a taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 14,9%, refletindo a melhora no aproveitamento do potencial produtivo da população.

No aspecto financeiro, o rendimento médio mensal habitual foi de R$ 3.457, mantendo-se estável. No entanto, o aumento do número de pessoas ocupadas ampliou a massa de rendimento real habitual, que alcançou R$ 354,6 bilhões um novo recorde, com alta de 1,8% no trimestre. Segundo o IBGE, esse crescimento decorre quase exclusivamente da expansão do volume de ocupados.

Fonte: Correio Braziliense


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