A Geração Z formada por jovens nascidos entre meados dos anos 1990 até o início da década de 2010 é a primeira a crescer totalmente imersa em um ambiente digital. São nativos tecnológicos que aprenderam desde cedo a se comunicar em múltiplas plataformas, lidar com o excesso de informação e interagir com o mundo em tempo real. Mas mais do que adaptados ao digital, eles estão moldando uma nova ordem cultural.
Essa geração prioriza valores como diversidade, empatia, responsabilidade social, saúde mental e sustentabilidade. Eles não aceitam o status quo: questionam padrões, denunciam injustiças e exigem mudanças. Estão à frente de movimentos sociais e culturais que nascem nas redes sociais e rapidamente ganham o mundo. Um vídeo no TikTok, um thread no X ou uma trend no Instagram pode impactar milhões e alterar o rumo de narrativas políticas, empresariais e midiáticas.
As marcas que querem dialogar com a Geração Z precisam ser verdadeiras, éticas e engajadas. Esse público é intolerante à superficialidade e rejeita discursos que não se sustentam na prática. Ao mesmo tempo, valorizam profundamente a criatividade e o senso de comunidade. Para eles, pertencimento importa tanto quanto propósito.
Culturalmente, os "Zs" também estão reinventando linguagens, resgatando estéticas do passado (como o Y2K ou o vaporwave) e misturando referências para criar algo novo e único. Seus ídolos podem ser microinfluenciadores, criadores independentes ou ativistas, e suas principais fontes de informação são os próprios pares.
Ainda que convivam com desafios como ansiedade, solidão e burnout digital, transformam essas vulnerabilidades em temas de reflexão e mobilização. São capazes de construir redes de apoio e conteúdos com impacto positivo. Não apenas vivem o presente estão moldando o futuro com suas vozes potentes, seus valores sólidos e seus virais cheios de significado.
A Geração Z é, definitivamente, uma geração que não apenas consome cultura: ela cria, compartilha e transforma sempre com autenticidade e propósito.