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Comemoração 02/07/2025

2 de Julho: A Independência que Nasceu na Bahia

2 de Julho: A Independência que Nasceu na Bahia

O dia 2 de julho não é apenas uma data marcada no calendário da Bahia é um marco imortal da luta por liberdade, da coragem popular e da afirmação de identidade de um povo que não se curvou diante da opressão. Enquanto o 7 de setembro de 1822 é reconhecido como o dia oficial da Independência do Brasil, foi somente em 2 de julho de 1823 que a independência se tornou concreta no território nacional, graças à resistência inquebrantável dos baianos.

A história registra que, após a proclamação de Dom Pedro I, tropas portuguesas ainda resistiam na Bahia, tentando manter o domínio colonial. Mas o povo baiano formado por negros, indígenas, soldados, mulheres, artesãos, trabalhadores humildes e líderes políticos levantou-se com bravura. As batalhas de Pirajá e da Ilha de Itaparica são exemplos claros de que a independência da Bahia foi conquistada com suor, sangue e sacrifício.

Entre os heróis e heroínas da pátria estão nomes como Maria Quitéria, Joana Angélica e o caboclo do sertão, que simbolizam a diversidade e a força de um povo que não se calou. A expulsão do almirante Madeira de Melo e suas tropas portuguesas, em 2 de julho de 1823, foi o triunfo da vontade popular sobre o jugo estrangeiro. A Bahia, mais uma vez, mostrou ao Brasil que a liberdade se defende com coragem e união.

Hoje, o 2 de julho é celebrado com um dos maiores desfiles cívicos do país. O tradicional cortejo leva às ruas de Salvador a imagem do Caboclo e da Cabocla, representações da bravura do povo baiano. As ruas se enchem de música, cores, dança, fé e civismo. Crianças, adultos e idosos marcham em respeito à memória de seus antepassados e à afirmação de que a Bahia teve papel decisivo na construção do Brasil como nação livre.

Além do desfile, missas solenes são realizadas em igrejas históricas, como a Igreja da Conceição da Praia, fortalecendo o elo entre fé e patriotismo. Escolas, associações culturais, grupos de capoeira e representantes da sociedade civil participam, numa demonstração de que o 2 de julho é também um movimento vivo, atual, que atravessa gerações.

O 2 de Julho é mais que um feriado: é um chamado à reflexão, ao orgulho, à responsabilidade com a história e ao compromisso com a democracia e com a liberdade. É a Bahia dizendo ao Brasil que o passado de luta constrói o presente e ilumina o futuro.

Que nunca nos falte memória, nem coragem. Que a chama do 2 de julho continue acesa em cada baiano e em cada brasileiro que valoriza a soberania, a justiça e a dignidade.

Viva o 2 de Julho. Viva a Bahia. Viva o Brasil!


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