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Tecnologia 30/06/2015

O início das histórias na publicidade online

O início das histórias na publicidade online

Estará a publicidade nas redes sociais perto de seu fim, como previa Ethan Zuckerman, o criador dos anúncios pop-up?

Ethan Zuckerman, criador dos anúncios tipo pop-up e um dos maiores críticos do modelo atual de propaganda online, disse em uma entrevista recente que a publicidade nas redes sociais está com os dias contados. Segundo ele, as pessoas não gostam de ser incomodadas enquanto navegam por lazer. Ou seja, as empresas estão gastando rios de dinheiro para direcionar anúncios que, na prática, não têm tanto efeito.

 

A opinião de Ethan é controversa, mas ressoa com a de muitos especialistas que criticam a fórmula de publicidade adotada pelo Facebook. Eles apontam que o Product Ads, lançado em fevereiro pela plataforma social criada por Mark Zuckerberg, mesmo que mais direcionado e assertivo, apenas exibe no feed os anúncios de produtos buscados (similar ao que o Google Shopping faz há muito tempo), sem envolver o item ou serviço no contexto do usuário.

 

Polêmicas à parte, uma alternativa para esta questão está na utilização de diversas redes de relacionamento, incluindo o Facebook, como espaços para contar histórias que envolvem marcas e pessoas – e não como um grande banner publicitário. Atualmente, é a opção mais viável e efetiva para alcançar audiência na Internet. Os influenciadores, no caso, exercem fundamental papel nessa intermediação, conectando “mensagem” e “público” da forma mais natural possível.

 

Os chamados formadores de opinião – pessoas ou entidades respeitadas e consideradas em seus meios de atuação – existem desde antes do início da comunicação como a conhecemos. A diferença propiciada pela Internet foi a potencialização deste conceito, já que interlocuções momentâneas no Twitter ou Instagram podem erguer ou derrubar reputações.

 

Quem fizer uma boa gestão dos conteúdos gerados pelos influenciadores e de suas formas de atuação larga na frente perante os que apostam em modelos tradicionais. Isso porque, mesmo que funcionem hoje, a evolução é constante e, em um futuro próximo, podem não ser tão eficazes. Neste caso, tudo indica que o marketing de influência segue para ser o canal do futuro.

 

Sérgio Almeida é diretor de operações da iFruit, empresa brasileira especializada na comercialização de mídias nas redes sociais de artistas.

 

Fonte: http://www.administradores.com.br/


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