Enquanto o convite da CBF não chega, Jorginho segue no comando do Bahia e prepara a equipe para enfrentar o ABC, nesta quarta-feira, no estádio Frasqueirão, pela Copa do Nordeste.

Por enquanto é só fumaça. A conversa que poderia selar o destino do Bahia no último final de semana aconteceu, mas por enquanto Jorginho fica. O treinador do Bahia voltou a confirmar que se reuniu com José Maria Marin, presidente de CBF, e o presidente da Federação Paulista e vice da CBF, Marco Polo Del Nero, mas desta vez entrou em detalhes da conversa.

De acordo com Jorginho, os dirigentes não fizeram proposta para que ele assumisse a Seleção sub-20 ou algum outro cargo nas categorias de base da CBF. No entanto, o treinador deixou claro que caso receba um convite estaria inclinado a aceitar.

- Eles não me fizeram convite. Foi uma conversa. Conversamos sobre várias coisas. Sobre meu trabalho na coordenação da base no Palmeiras. Sobre a perda do meu filho. Foram muitos assuntos. Claro que se falou de Seleção, mas não houve convite. Eles queriam me conhecer. Esse tipo de reunião deve acontecer com outros treinadores, e só depois disso, deve ser feito o convite. Eu já não tenho mais hoje condições de fazer projeto de vida. Quem faz é Deus. Eu não posso responder hipótese. Se tiver o convite, aí sim, vou responder. Eu nunca pensei na minha vida em Seleção e vou te dizer: Seleção Brasileira é Seleção Brasileira – disse o treinador.

Tentando entender o lado do torcedor, Jorginho disse que caso ocorra o convite, o torcedor do Bahia deveria se sentir contente de ter um treinador cotado para Seleção Brasileira.

- Se acontecer de receber o convite e sair, eu, como torcedor, me sentiria feliz por
ver o treinador do meu time ir para Seleção. Acredito que na história do Bahia, nenhum treinador saiu daqui para uma Seleção. Mas por outro lado, eu ficaria triste por estar saindo uma pessoa com quem tenho afeição, mas depois alguém poderia vir e me deixar feliz de novo – disse o treinador.