No tranquilo condomínio Jardim do Mar, um drone invadiu uma sacada e registrou imagens comprometedoras de uma moradora em situação íntima. O vídeo foi parar nas redes sociais, causando revolta. Um adolescente, Diego, foi acusado por ter um drone igual e já ter causado confusão antes.

A polícia local considerou o caso resolvido. Mas o síndico, preocupado com a reputação do condomínio, chamou Hélvio por fora. Ao conversar com Diego, o jovem jurou inocência e mostrou que seu drone estava com a bateria descarregada naquele dia.

Hélvio solicitou o vídeo completo. Ao analisá-lo, notou que o reflexo de uma planta metálica indicava outro modelo de drone, de fabricação diferente. Investigando os moradores, chegou até Raul, o pacato contador do 3.º andar.

Raul tinha comprado um novo drone e usava uma conta falsa para publicar vídeos. Alegava estar no trabalho no momento do voo, mas esqueceu que o drone dele tinha GPS Hélvio rastreou a rota e cruzou os horários com a câmera do prédio. Raul havia agido enquanto "simulava" presença no escritório, usando o login automático.

Diego foi inocentado. Raul, processado por invasão de privacidade.

"Esta obra é uma ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência."