Na noite de estreia da peça Sombras da Verdade, a atriz principal, Melina, desapareceu misteriosamente. Tudo foi cancelado, e no camarim dela havia sinais de luta: maquiagem borrada, um copo quebrado e um bilhete rasgado com a palavra "chega".
O diretor da peça, Rafael, foi o primeiro suspeito. Havia discutido com Melina sobre falas e ensaios. Ele disse ter ido embora antes das 20h, mas uma testemunha o viu saindo às 21h10. Sua justificativa era que havia perdido a chave do carro e teve de procurar.
Hélvio visitou o teatro, onde o cenário permanecia montado. Ao observar o figurino de Melina, notou que havia uma peça faltando: o colar usado por sua dublê de luz. Ao refazer os passos no palco escuro, encontrou o colar no fosso técnico fora do alcance de qualquer um, exceto de quem conhecia bem o teatro.
A investigadora de som, Nanda, parecia colaborativa, mas cometeu um erro: comentou que soube do copo quebrado, detalhe que não havia sido divulgado. Pressionada, confessou que havia armado tudo para sabotar Melina, que havia tirado dela o papel principal. Forjou um bilhete dramático, desmarcou o ensaio às escondidas e escondeu Melina, trancada por dentro de um armário com um calmante leve.
Rafael, no fim, estava apenas tentando encontrar a chave... que Hélvio achou no bolso da calça dele mesmo.
"Esta obra é uma ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência."