A vítima, segundo a polícia, pode ser um jóquei do tráfico (quem repassa a droga). “O rapaz baleado já foi apresentado aqui em circunstâncias relacionadas ao tráfico. Tudo indica que ele seja um jóquei. Como ele é menor, foi liberado”, explicou a delegada Jamila Carvalho, titular da 1ª Delegacia (Barris). Baleado nas costas, braço e perna, ele foi socorrido por uma equipe de PMs para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não corre risco de morte.
ão 11h na rua do Gravatá, no Centro Histórico. Um homem anda de um lado para outro; parece procurar alguma coisa ou alguém. No pé da ladeira, encontra usuários com cachimbos improvisados, conversa um pouco e some, subindo a Ladeira do Bângala.
Vinte minutos depois, retorna. Dessa vez, o comportamento não é mais de inquietude, e sim de decisão. Ele desce a ladeira e, quando passa por um poste de iluminação pública, saca um revólver da cintura e, em seguida, o carrega. Um minuto depois, três tiros e os gritos da vítima — um rapaz de 17 anos.
Toda a cena foi flagrada nesta segunda (21) por uma equipe do CORREIO, a cerca de dez metros da Base Comunitária móvel da Polícia Militar instalada na Praça dos Veteranos, na esquina da rua do Gravatá, conhecida como ‘cracolândia’. Do local onde a equipe de reportagem estava não foi possível registrar o momento exato em que o rapaz foi baleado.