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Aviação 11/05/2021

Setor aéreo aguarda MP que deve zerar alíquota de IR em leasing

Setor aéreo aguarda MP que deve zerar alíquota de IR em leasing

As companhias aéreas aguardam para esta semana a análise final no Ministério da Economia sobre a minuta de medida provisória (MP) que deve zerar a cobrança de Imposto de Renda (IR) sobre as remessas ao exterior de valores pelo arrendamento de aeronaves.

 

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, o ministério se comprometeu em passar ainda esta semana um posicionamento ao setor sobre o parecer elaborado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

 

Em 2020, as aéreas chegaram perto de ter o incentivo renovado por meio da MP 907/19. A proposta do governo previa uma alíquota reduzida de 1,5%, para 2020, que aumentaria nos anos seguintes até atingir 4,5% até 2022. Na ocasião, o Congresso propôs que fosse restabelecida a alíquota zero. A mudança no texto original da MP, no entanto, foi rejeitada pelo governo e, agora, o setor corre o risco de ter que arcar com a alíquota “cheia” de 15%.

 

Ao participar na segunda-feira (10) de audiência pública na Comissão de Turismo da Câmara, Sanovicz ressaltou que o Brasil não cobrava IR sobre o leasing de aviões, em alinhamento às práticas internacionais. A audiência foi convocada para debater os impactos da pandemia no transporte aéreo.

 

O secretário nacional de aviação civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann, confirmou que “em breve” a nova MP será enviada ao Congresso, que realmente o texto final está sendo tratado com o Ministério da Economia. Ele também defendeu o incentivo ao setor.

 

“No Brasil, nunca se pagou, assim como não se paga no mundo a fora, porque a aeronave é considerada um bem de capital, um bem produtivo e, portanto, não é tributado. A maneira de se adquirir uma aeronave não é mais com a compra. Há décadas isso se faz com o leasing”, afirmou Glanzmann.

 

Sanovicz informou que 80% das aeronaves do mercado brasileiro voam com contratos de leasing, alcançando o percentual de 90% em algumas aéreas. Ele disse ainda que, em geral, o arrendamento de aeronaves representa 11% do valor do bilhete no Brasil.

 

O presidente da Abear destacou que o setor também acompanha com atenção, no Congresso, a análise da MP 1.024/20, que estende até outubro a política de reembolso das passagens aéreas. Ele ressaltou que o texto deve ser votado até 1º de junho, para não perder validade (caducar).

 

Fonte: https://www.modaisemfoco.com.br/


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